sexta-feira, fevereiro 25, 2005

Alberto de Lacerda

JÓIAS

Jóias que imensa madrugada
De estrelas na ilha alegre
Do riquechó contemplo as conchas
Celestes a cintilar.

São conchas algas são prodígios
Do mar que os deuses cravejaram
Assimetricamente musicalmente no firmamento.


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2 comentários:

  1. Gostei muito de ler este poema.

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  2. Tão curto... tão vasto e singelo.
    Eduardo.
    http://camaraoculta.weblog.com.pt

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