Eduardo White
HÁ VEZES EM QUE NEM É A MORTE QUE SE TEME
Há vezes em que nem é a morte que se teme,
o seu sossego de cinza,
a sua solidão escura,
mas como se morre.
Quando morrer
quero fazê-lo sem rumor algum,
sem ninguém que me chore
ou a quem doa.
E queria a morte uma ave,
nocturna ave
sigilosamente partindo
para outro tempo.
Para morrer, fá-lo-ia
em total silêncio,
severo
e lúcido.
[316]
segunda-feira, novembro 10, 2008
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queria eu que a minha morte fosse tambem lucida, sem delirios...para ter a certeza que parto, porque de mentiras, ja me basta a vida.
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